Na cantante meia-noite, quando as areias do tempo ecoam pelos portões ensanguentados do céu. invada minha mente e me traga as mudanças, me traga o terror da noite, me traga o sangue dos amantes, me traga um sorriso.
Eu sinto você me olhando enquanto ando atravéz dos campos sob a luz da lua... Sinto você ouvindo atentamente quando eu falo sobre as estrelas e seus amores do passado.
Campos do passado, na sombra constrastante dos brilhos incendiários que estão sendo jorrados direto sobre o pilar que ergui pra sustentar minha convicção.
Da mesma forma como sugo sua vitae docemente, seguraria suas mãos entre as minhas para aquece-las... Se entregue sem medo e sugue a minha loucura.
Sim, loucura. eu desejo que você me encontre louco, por que só assim, erguendo as mãos para o céu vc me conhecerá sem ilusões, não sendo alguém qualquer quando posso alegar que sou deus...
Eu gosto de ouvir os ruídos do mundo, no silêncio profundo do meu quarto. e me encontrar na gritante agonia que eu acho tão maravilhosa. simples assim...
Essa noite, antes de dormir, eu chorei...
"...embriagai-vos sem tréguas! De vinho, de poesia ou de virtude, como achardes melhor". (Baudelaire)
dezembro 13, 2004
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